Ponente
Descripción
O estudo teve como objetivo investigar a história de vida e identidade das pessoas de um assentamento do MST. O território em questão é a Comunidade Agroflorestal José Lutzenberger, comunidade se estabeleceu enquanto acampamento do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) em meados de 2003, e em 2022 é transformado em assentamento rural. O território, no centro da Mata Atlântica, se destaca pela produção agroecológica e agroflorestal desde o início de sua consolidação e disputa um modelo próprio e singular de Reforma Agrária Popular. Um olhar atento às pessoas desta comunidade nos permite a observação de uma pertinente semelhança entre elas: ancestralidades originárias. Concluiu-se que a prática da agroecologia possui um papel importante na reconexão destas pessoas com suas ancestralidades, e que o compartilhamento e valorização destas narrativas é um instrumento de fortalecimento das comunidades do campo.